Vendido brevemente no Brasil (leia aqui), o Altima, antigo líder de venda da Nissan nos Estados Unidos, acaba de ganhar uma nova geração. Em sua sexta linhagem, o sedã passa por uma reformulação completa, alterando estilo, plataforma e motores. Ele é a grande atração da japonesa para o Salão de Nova York.
Visualmente, o Altima ganha em agressividade com os faróis angulosos, a carroceria “esculpida” por vincos marcantes e a grade V-Motion indo até a base do para-choque, algo inédito na Nissan. Ele se alinha a outros produtos da marca graças às lanternas recortadas junto às laterais e ao aplique plástico nas colunas, deixando o teto “suspenso”. A solução é vista no brasileiro Kicks, por exemplo. O interior segue a mesma escola, com painel de linhas limpas, difusores de ar horizontais diminutos e o visor da central multimídia destacado.
É na mecânica, porém, que o Altima se destaca. Além de incorporar uma nova arquitetura, ele recebe o motor 2.0 VC-T, com turbo e taxa de compressão variável, que estreou no Infiniti QX50 (leia aqui). A novidade rende 248 cv e substitui o 3.5 V6 usado no antecessor. A outra opção é o 2.5 aspirado de 188 cv. Com 80% das peças redesenhadas, este pode agora ser equipado com tração nas quatro rodas, outro equipamento inédito no sedã.
Em sua sexta geração, o Altima recebeu ainda uma série de novidades em termos de auxílio de condução. Há o sistema ProPilot, que praticamente assume o controle do veículo em velocidades de cruzeiro, e o RAB, que freia o sedã em marcha ré caso detecte uma colisão iminente. Não faltam outros assistentes, como aviso de objetos em pontos cegos, auxílio de manutenção de faixa, ajuste automático dos fachos alto e baixo, entre outros.
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